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Arquivo diário: junho 21, 2013
Nigéria 1 x 2 Uruguai
Os anos de rivalidade entre brasileiros e uruguaios fizeram com que, na Arena Fonte Nova, a Celeste fosse tratada como equipe visitante e seus rivais nigerianos, como time da casa nesta quinta-feira. Pois, então, coloque-se aí na conta do Uruguai uma suada e decisiva vitória fora de casa por 2 a 1 – com gols de seus veteranos Diego Lugano, 32 anos, e Diego Forlán, 34, e um de John Obi Mikel entre eles – , que deu aos campeões sul-americanos seus três primeiros pontos no Grupo B e uma boa chance de passar à semifinal.
Na última rodada da chave, no domingo, os uruguaios enfrentam o Taiti em Recife, enquanto a Nigéria– que também tem três pontos – joga com a Espanha, que já soma seis, em Fortaleza.
Apesar de os nigerianos terem começado infamados pelo apoio da torcida baiana, o Uruguai foi quem anotou primeiro, com 19 minutos: após pegar o próprio rebote de uma cobrança de escanteio, Diego Forlán cruzou rasteiro para a área. A bola passou por Edinson Cavani e encontrou o zagueiro Diego Lugano, que, de canhota e meio sem jeito, escorou para o gol.
Pouco depois, porém, ao exercer sua função original – a de defender -, Lugano perdeu a passada e levou um belo drible de John Obi Mikel após este tabelar com Brown Ideye. O meia do Chelsea bateu no ângulo para empatar em 1 a 1, aos 37.
O jogo era, além de bom, muito disputado. Para fazer alguma diferença nos espaços cada vez menores deixados de lado a lado, seria preciso talento; algo especial. Pois Forlán – no dia em que se tornou o 1° uruguaio a chegar a cem jogos com a seleção e após ter estado no banco de reservas diante dos espanhóis -, tratou de mostrar que isso, aos 34 anos, ainda tem.
Logo no início da segunda parte, aos seis minutos, um contra-ataque puxado por Cavani encontrou o jogador do Inter de Porto Alegre entrando na área pela esquerda, com a bola rolada para sua canhota, teoricamente a perna ruim. Mas o famoso talento ambidestro do Bola de Ouro adidas da Copa do Mundo da FIFA 2010 apareceu no formato de um petardo no ângulo direito de Victor Enyeama.
O golaço deu vantagem aos uruguaios e lhes permitiu jogar como mais gostam: contra-atacando, com espaços. Isso porque a Nigéria partiu para cima e até criou uma ou outra chance. Mas, quando a presença poderia virar pressão, o Uruguai já estava fechadinho, com a defesa reforçada. E, graças aos grandes nomes de sua geração trintona, bem perto das semifinais.
Espanha 10 x 0 Taiti
Já se sabia que era Davi contra Golias no Maracanã e não faltavam razões para isso. A campeã do Mundo e da Europa, Espanha, pegava uma seleção do Taiti quase 100% amadora e não facilitou. Venceu por 10 a 0, selou praticamente a presença nas semifinais da Copa das Confederações da FIFA, mas os taitianos também saíram com razões para sorrir de uma das grandes catedrais do futebol mundial.
Afinal, com apenas um jogador profissional no elenco, o Taiti ocupa a 138.ª posição do Ranking Mundial FIFA/Coca Cola e certamente seriam poucos os atletas do pequeno país da Oceania que algum dia imaginariam jogar no Maracanã e logo contra a enorme Espanha, que não perdeu qualquer dos últimos 24 jogos oficiais disputados e que lidera o Ranking.
Depois da derrota, por 6 a 1, contra a Nigéria na estreia no Grupo B, o Taiti ganhou a simpatia dos torcedores brasileiros. Esta quinta-feira, foram mais de 71 mil sempre a puxar pelo Taiti, quem sabe a imaginar um maracanazo em pequena escala que seria um gol taitiano contra a campeã do Mundo e bicampeã europeia.
Gols para todos os gostos
Não aconteceu, é verdade. O que aconteceu foi a maior goleada de todos os tempos na história da Copa das Confederações da FIFA e a Espanha a provar que, mesmo sem grande parte dos seus titulares, continua a ser uma seleção de grande nível.
O marcador funcionou logo aos cinco minutos, com Fernando Torres a marcar o primeiro dos seus quatro gols na partida, mas nem isso quebrou o espírito taitiano. A seleção da Oceânia aguentou-se bem até à meia hora de jogo e até tentou chegar, sempre que possível, à área espanhola.
Sempre que isso acontecia, o Maracanã ficava em festa, mas o estádio teve mesmo de se render às evidências. O 1 a 0 manteve-se até à meia hora de jogo, mas David Silva, Torres e David Villa elevaram a contagem até 4 a 0 antes do intervalo.
Para recordar
O segundo tempo trouxe ainda mais gols. Villa também completou o seu “hat-trick” – aumentou o seu recorde para 56 tentos em 90 jogos pela Roja – e a Espanha conseguiu mesmo chegar aos dois dígitos. O Taiti repetia a maior derrota da sua história, mas esse acaba por ser um pequeno pormenor na grande aventura desta seleção.
O pequeno país já fez história do Brasil 2013. Os seus jogadores, que têm no futebol uma paixão e não uma profissão, deixaram o gramado debaixo de aplausos da torcida e certamente nunca esquecerão a noite em que jogaram perante 71.806 pessoas no grande Maracanã. Mesmo que tenham sofrido a maior derrota num torneio sénior da FIFA.
O que é uma PEC ?
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Susana Werner é assaltada em Fortaleza: “com arma na cabeça”
“Obrigada, meu Deus, por estar viva”, disse a atriz.
Divulgação
A atriz Susana Werner acompanhou a partida entre Brasil e México pela Copa das Confederações, em Fortaleza, nesta quarta-feira (19).
Ela passou por um susto à noite e usou seu perfil no Facebook na madrugada de hoje para contar que foi assaltada na cidade.
“Me levaram tudo, com arma na cabeça. Obrigada, meu Deus, por estar viva. Não sei como voltarei para o Rio amanhã, essa noite vai ser longa. Sem passaporte, sem identidade, sem carteira de motorista, sem cartões de crédito, sem dinheiro, porém com vida. Isso em Fortaleza, na Avenida Virgílio Távora. Não se pode sair de casa à noite pelo Brasil”.
O marido de Susana, Julio César, é o goleiro da Seleção Brasileira de Futebol.
Lindsey Strutt NUA
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Australia 1 – 0 Iraq 18/06/2013
Australia will play FIFA World Cup Brazil 2014
Primeiro voo do Airbus A350
Torcida apoia Taiti e lembra do Brasil: ‘O povo unido jamais será vencido’
Equipe comandada por Eddy Etaeta é incentivada até mesmo com
gritos de ‘olé’, e o público ainda canta em apoio às manifestações
No início, parecia que o Maracanã havia se mudado para ilhas paradisíacas na Oceania. Carismática e xodó da torcida brasileira, a seleção do Taiti foi abraçada pelos cariocas, assim como já havia sido em Belo Horizonte. O placar – 10 a 0 para a Espanha – pouco importava. A festa era para os desconhecidos jogadores de branco. Gritos de “olé”, “vamos virar” e xingamentos ao juiz. Mas, aos poucos, o Maracanã voltou para sua casa. Enquanto multidões repetiam nesta quinta-feira as manifestações populares recentes, as quase 72 mil pessoas presentes no maior palco de futebol do país aos poucos foram se unindo ao grito das ruas. Dos aplausos ao Taiti ao coro “O povo unido jamais será vencido”, o estádio viveu um dia diferente. Um gigante acordado.

O apoio seguiu com o apito inicial do árbitro. Cada bola dominada pelos jogadores do Taiti era motivo de festa para os torcedores. Em uma chegada de Villa, o bandeirinha acabou marcando impedimento do atacante. Protesto das arquibancadas? Nem pensar. Aplausos ao auxiliar. Os apoiadores do Taiti não pediam muito da equipe. A glória para eles seria o simples fato de a seleção marcar um golzinho diante dos tão ricos jogadores espanhóis.

defesa contra a Espanha (Foto: Reuters)
– Queria ao menos que o Taiti fizesse um gol – comentou Luis Tiago.
O pedido não pôde ser atendido. Mas os presentes ao estádio trataram de aproveitar cada minuto até mesmo com gritos de “olé”. As arquibancadas, porém, não se esqueceram do Brasil durante os 90 minutos. Cartazes a postos, as manifestações começaram com o coro “O povo unido jamais será vencido”, proferido por mais de 70 mil pessoas. Logo depois, a clássica canção “Sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor”, com o Hino Nacional na sequência.
A partida terminou com um largo placar de 10 a 0 a favor da Fúria. Mas a torcida fez a Espanha voltar à realidade e dar o recado de que não terá tarefa fácil na Copa das Confederações: “Espanha, pode esperar… A sua hora vai chegar!”.