Renato Abreu deixa o Flamengo

PróximoPróximoRenato abreu flamengo Ponte preta brasileirão 2013 (Foto: André Mourão / Agência Estado)

Renato Abreu não é mais jogador do Flamengo
(Foto: André Mourão / Agência Estado)

O Flamengo encerrou nesta segunda-feira, de forma unilateral, a passagem de RenatoAbreu pelo clube. Em comunicado divulgado no site oficial, o Rubro-Negro informou que não conta mais com o antigo camisa 11, rescindindo contrato que iria até o fim de 2013. O distrato, no entanto, ainda não foi assinado, e a decisão pegou de surpresa até o próprio jogador, que se preparava para se reapresentar normalmente com o elenco, nesta terça-feira, no Ninho do Urubu.

Não houve qualquer tipo de reunião entre as partes e o Flamengo comunicou ao empresário Cláudio Guadagno de sua decisão na parte da tarde. O clube informou ainda que pagará integralmente os salários de Renato até dezembro, liberando-o desde já para procurar outra equipe. A alegação da diretoria é de que o meia cometeu “infrações graves” ao longo dos últimos meses. O Bahia seria um dos interessados no atleta, mas ainda não foi realizado nenhum tipo de contato.

A assessoria de imprensa do jogador confirmou em comunicado à noite que a decisão foi tomada de forma unilateral e que ele se pronunciaria quando a rescisão fosse oficializada e fossem conhecidos os motivos que levaram o Flamengo a tomar essa atitude.

A demissão de Renato dá continuidade a uma tendência na nova diretoria rubro-negra, de desligar jogadores identificados com o clube e contratados na gestão Patrícia Amorim. Vagner Love, no começo do ano, e Ibson, mais recentemente, foram os outros casos. Se, com esses dois, o alto salário teria sido a justificativa, dessa vez a diretoria se mostra contrariada com atitudes de Renato Abreu desde o início do Brasileirão.

Na partida contra a Ponte Preta, em Juiz de Fora, o meia não aprovou as vaias recebidas após desperdiçar um pênalti. Já no jogo seguinte, diante do Atlético-PR, Renato tirou a camisa ao marcar o gol de empate por 2 a 2 .

Por contrato, os patrocinadores não podem ser ocultados neste tipo de ocasião. Por fim, o ex-dono da camisa 11 foi expulso na derrota por 1 a 0 para o Náutico, em Florianópolis, ao tentar concluir com a mão uma cobrança de escanteio (veja no segundo vídeo).

Nos bastidores, membros da diretoria acusam o jogador de má vontade com o ex-treinador Jorginho. Apesar de dez dias de diferença entre as demissões, a passagem de ambos pela Gávea teve o capítulo final na mesma partida.

A única convocação de Renato Abreu para a seleção brasileira, curiosamente, foi no período em que Mano Menezes era o treinador. Em 2011, o meia participou do Superclássico das Américas contra a Argentina – apenas jogadores que atuavam no Brasil foram chamados.

Já com a camisa rubro-negra, Renato fez 271 jogos, marcou 73 gols e virou o maior artilheiro do Fla no século 21. Foram duas passagens: de 2005 a 2007 e de 2010 a 2013. Nestes sete anos, conquistou dois Cariocas e uma Copa do Brasil.

Confira a nota divulgada pelo clube: 

“O Clube de Regatas do Flamengo acertou, na tarde desta segunda-feira, a rescisão de contrato do jogador Renato Abreu, que iria até o final do ano. A diretoria rubro-negra agradece a Renato pelos serviços prestados e deseja ao atleta sucesso na continuidade de sua carreira. O elenco do Flamengo se reapresenta nesta terça-feira, às 15h, no Centro de Treinamento George Helal (Ninho do Urubu).”

Holger Osieck wants Aussies to create own slice of history against Iraq tonight

SOCCEROOS coach Holger Osieck won’t be breaking out the video of the 2005 victory over Uruguay to motivate his players before tonight’s do-or-die World Cup qualifier against Iraq.

A full house at Sydney’s ANZ Stadium will invoke memories of when the Socceroos qualified for their first World Cup in 32 years via a penalty shootout at the same ground in November 2005.

But Osieck said there was no mood for sentiment in the Australian camp as he urged his players to create their own slice of history tonight.

“All those thoughts don’t lead anywhere,” Osieck said.

“The team and I, we have a job to do, a common target and we do everything in order to achieve it.

“I don’t look at any historical aspects in any way.

“Nobody looked back at the historical aspects when they played Uruguay (in 2005) because you have to look ahead and we have to focus. We can’t get lost in any sentiments, what has been and what was nice.

“It’s going to be a tough call on Tuesday, we know we are going to get challenged and we know we have to play at our best in order to make it happen.”

Osieck has been asked numerous times this month how he felt about the Socceroos finding themselves in such a cutthroat position at this stage of the qualification campaign.

For once yesterday he was able to say he was happy because his side’s destiny is in its own hands.

“We are facing the final game and we are in the position that we would have liked: namely to be able to determine our position ourselves,” Osieck said.

 

SOCCEROOS

Socceroos

Source: The Daily Telegraph

 

“We don’t depend on anybody else, the team is very much aware of it and I think we are 100 per cent focused to achieve our target.”

Osieck is not expected to make any changes from the starting XI that has performed so well against Japan and Jordan.

Youngsters such as Robbie Kruse, Tommy Oar and Tom Rogic are gunning for a first World Cup and each may have a crucial say against the Iraqis.

Despite needing a win to secure a spot in Brazil next June, captain Lucas Neill said the group was calm.

“The atmosphere’s been very low key in a positive way,” he said.

“Everybody is calm. The manager and the senior players have made sure no one’s talking about dancing the samba. Nobody’s in Brazil yet. We’re making sure we don’t get carried away because we know football can often be a dream breaker.”
Herald Sun – 18 June 2013

Iraqis anything but easybeats as Socceroos take cautious approach in tonight’s World Cup qualifier

John Aloisi

Socceroo John Aloisi celebrates scoring a goal against Japan at the 2006 World Cup in Germany. Picture: Gregg Porteous Source: The Daily Telegraph

IF any team knows not to underestimate Iraq, it is the Socceroos.

Australia’s rivalry with Japan is well publicised, but five contests with Iraq since moving to the Asian confederation in 2006 have been just as significant.

There’s been Asian Cup heartbreak and World Cup qualifying heartburn.

But Holger Osieck’s men will be hoping a celebrated new chapter can be added to the history book tonight when qualification for next year’s World Cup goes on the line in Sydney.

Everyone remembers Uruguay as the team Australia vanquished to advance to the 2006 World Cup in Germany.

Home fans will be hoping we remember Iraq in much the same vein but, if history is anything to go by, then tonight will be anything but a cakewalk.

John Aloisi was a part of the Socceroos side in 2007 expected to return home with the Asian Cup, only to come up against a 3-1 Iraqi ambush in Thailand.

Iraq went on to win the tournament. Australia was bundled out by Japan in the quarter-finals on penalties.

“I wouldn’t say we underestimated them,” Aloisi said.

“It was after a long season in Europe, probably a lot of the players weren’t at their best in terms of their fitness because it was pretty difficult over there with the conditions that we weren’t used to and they were a little bit more prepared for it.

“But Iraq was better than us on that day and you’d have to hand it to them, they beat us fair and square.”

It wasn’t the first time Aloisi had suffered defeat at the hands of Iraq.

“We played them at the Olympics in 2004 and they knocked us out in the quarter finals, which was disappointing because if we had won we would have been playing for a medal,” Aloisi said.

“They’re a good footballing nation and they’re not going to be easy to beat.

“Technically they’re good players, that’s what I’ve noticed when we’ve played against them in the past. They’re all very comfortable on the ball.”

The Socceroos haven’t found it any easier recently.

Wins have come by a solitary goal and only once since that ’07 clash has Iraq conceded twice.

While a 1-0 loss to Japan last week ended Iraq’s qualification hopes, the Australian players still see it as a dangerous proposition. But Aloisi said the Socceroos were deserved favourites.

“If you get an early goal, especially against a team that isn’t playing for anything, it’s vital,” Aloisi said.

“The longer the game goes on as a 0-0 contest they’ll start to feel like it’s a good result for them and they might dig in a little bit more to come away with a draw or a win.

“An early goal would be great. If not, as long as we try to play in their half, stop their counterattacks and don’t allow them to have possession as much as they would like then we should be OK.”

Herald Sun – 17 June 2013

Prandelli diz que a Itália dominou o México e prevê ‘armadilhas’ do Japão

Técnico comemora vitória na estreia e espera dificuldade contra a seleção japonesa, treinada pelo italiano Alberto Zaccheroni, na próxima quarta-feira

Balotelli gol, México x Itália (Foto: Alexandre Durão)

Autor do gol da vitória, Balotelli é abraçado pelos companheiros (Foto: Alexandre Durão)

O gol da vitória da Itália por 2 a 1 sobre o México, neste domingo, só saiu aos 32 minutos do segundo tempo. Mas o técnico Cesare Prandelli garante que em nenhum momento teve medo de deixar o Maracanã sem os três pontos na primeira rodada do Grupo A da Copa das Confederações. A Azzurra saiu na frente com bela falta cobrada por Pirlo, aos 26 do primeiro tempo. Sete minutos depois, Chicharito empatou de pênalti. O gol da vitória italiana foi de Balotelli, na etapa.

– Nunca tememos não ganhar o jogo, pois estávamos dominando. Quando eles empataram, tivemos que começar tudo de novo, tentamos não perder a cabeça. Nos últimos dias tivemos que recuperar nossa força, nossa energia. Temos um grupo maravilhoso e nos recuperamos bem no jogo – analisou Prandelli.

Na próxima quarta-feira, a Itália enfrenta o Japão na Arena Pernambuco, em Recife. Como a seleção japonesa é treinada pelo italiano Alberto Zaccheroni, Prandelli espera dificuldades na segunda rodada:

– Ele nos conhece muito bem, sabe como trabalhamos. Se eu o conheço, sei que está armando algumas armadilhas.

Itália e Japão se enfrentam na quarta-feira, às 19h (de Brasília), na Arena Pernambuco, em Recife. Com três pontos, a Azzurra é a segunda colocada do Grupo A atrás apenas do Brasil pelo saldo de gols (1 contra três dos brasileiros).

Óscar Tabárez já pensa na Nigéria e se rende à Espanha: ‘Tão superior…’

Técnico afirma que sua equipe esteve abaixo da expectativa em alguns aspectos e minimiza derrota esperada: ‘O próximo jogo é o mais importante’

 

Uma derrota esperada. Assim o técnico Óscar Tabárez classificou a estreia do Uruguai na Copa das Confederações diante da Espanha no último domingo, em Recife. Diante do resultado considerado normal, o comandante tratou logo de planejar a próxima rodada. E lembrou que uma vitória sobre a Nigéria pode praticamente selar a classificação para a semifinal da competição.

– Os problemas que tivemos no primeiro tempo permitiram que Espanha tivesse muito facilidade pelos lados do campo. No segundo tempo, creio que o adversário teve que trabalhar muito mais. Não tivemos grande efetividade, mas pelo menos conseguimos emparelhar um pouco mais a partida. É um rival tão importante, tão superior… Perdemos contra quem possivelmente iriamos perder. Mas a próxima partida é a mais importante de todas. Se ganharmos da Nigéria, poderemos ficar entre os quatro melhores – afirmou.

Oscar Tabarez e Vicente del Bosque (Foto: AFP)
Tabárez durante a derrota para a Espanha no último domingo: foco agora é na Nigéria (Foto: AFP)

Para Tabárez, o Uruguai ainda esteve abaixo de suas possibilidades na estreia.

– A Espanha foi muito superior e justificou sua vitória. Nos impôs dificuldades especialmente no primeiro tempo. Não tivemos a recuperação de bola necessária. Foi uma situação difícil. No segundo tempo foi um jogo mais lógico, sem deixar de considerar que o adversário diminuiu seu ritmo. Foi uma partida digna, mas em alguns aspectos estivemos abaixo de nossas possibilidades – frisou.

Após a derrota, o Uruguai embarca para Salvador às 17h desta segunda-feira. Pela manhã, os jogadores vão treinar no centro de treinamento do Sport. O próximo compromisso será na quinta-feira, contra a Nigéria, às 19h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, pela segunda rodada do Grupo B da Copa das Confederações.

‘O resultado poderia ter sido quase catastrófico’, assume Óscar Tabárez

Técnico do Uruguai enaltece superioridade da Espanha durante quase todo
o jogo em Recife, mas se diz satisfeito com entrega: ‘Ainda fizemos um gol’

 

O placar de 2 a 1 não refletiu o tamanho da superioridade da Espanha diante do Uruguai na noite deste domingo, na Arena Pernambuco . Na partida que abriu o Grupo B da Copa das Confederações, a Fúria terminou com 71% de posse de bola, número que, ao lado de outras estatísticas como finalizações (16 a 4) e chutes a gol (9 a 2), mostra como o resultado poderia ter sido mais elástico. E até catastrófico nas palavras do técnico Óscar Tabárez .

– Ainda não vi as estatísticas da partida, mas sabíamos dessa realidade. O resultado poderia ter sido quase catastrófico pelo que aconteceu no primeiro tempo. E ainda fizemos um gol no fim. Foi um pequeno mérito nosso – resumiu o comandante.

O Maestro uruguaio, porém, fez questão de enaltecer a entrega de seu time mesmo diante de um rival notoriamente superior. Tanto que usou até resultados recentes da Espanha para justificar uma derrota considerada natural.

Oscar Tabarez e Vicente del Bosque (Foto: AFP)Oscar Tabarez assiste à derrota uruguaia. Ao fundo, o técnico da Fúria, Vicente del Bosque (Foto: AFP)
 
Para compensar, independentemente da qualidade dos jogadores, não poderíamos jogar de outra forma que não fosse dando o máximo. E estou satisfeito com isso. Se a Espanha goleia a Itália, goleia a Alemanha, por que não ganharia do Uruguai? Eles ganharam títulos em 2008, 2010, 2012 e agora jogam um torneio que está pendente em sua sala de troféus. É a única taça que falta, o que aumenta ainda mais a motivação deles – frisou.

Após a derrota, o Uruguai embarca para Salvador às 17h desta segunda-feira. Pela manhã, os jogadores devem realizar uma atividade regenerativa. O próximo compromisso será na quinta-feira, contra a Nigéria, às 19h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, pela segunda rodada do Grupo B da competição.

Com série invicta no Brasil, Seleção volta ao palco da última derrota

Em 2002, em jogo que marcou a despedida de Felipão após a Copa, time canarinho foi derrotado pelo Paraguai no antigo estádio da capital cearense

Castelão receberá três jogos na Copa das Confederações (Foto: Divulgação)

Castelão será o palco para Brasil x México
(Foto: Divulgação)

A seleção brasileira está há 30 jogos sem perder atuando em casa. Foram 21 vitórias e nove empates. O mais curioso é que o próximo compromisso será justamente no palco do último tropeço: o Castelão, em Fortaleza. Na próxima quarta-feira, o time canarinho vai encarar o México, às 16h (horário de Brasília), na remodelada arena da capital cearense.

No dia 21 de agosto de 2002, no jogo de entrega das faixas e que marcou a despedida de Luiz Felipe Scolari, o Brasil foi derrotado por 1 a 0 pelo Paraguai, no antigo estádio. O gol dos rivais foi marcado pelo atacante Cuevas.

A partida foi a última de Felipão antes de deixar o comando da Seleção. Naquele confronto, o treinador se despediu do grupo e do torcedor. O time canarinho entrou em campo com: Marcos, Gilberto Silva, Edmilson e Anderson Polga; Cafu, Kleberson, Ricardinho, Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos; Rivaldo e Ronaldo.

Antes da derrota para o Paraguai, o Brasil havia vencido todos os compromissos disputados no Castelão. A maior goleada foi em 1995 sobre a Eslováquia. O time canarinho atropelou os rivais e venceu por 5 a 0.

– A Seleção hoje busca um novo prestígio, uma nova identidade. Queremos mostrar que estamos juntos, que estamos nessa briga junto com o torcedor. Isso é legal, é bacana, buscar mais uma vitória dentro da nossa casa – disse Lucas, que tem sido utilizado constantemente por Felipão nos jogos da Seleção.

Além disso, a Seleção tem outro dado importante no estádio. Marcou 19 gols e sofreu apenas três. A média é de 2,71 por jogo. Sinal de que no próximo sábado, dificilmente o placar vai passar em branco.

Confira abaixo a lista de jogos da Seleção no Castelão:

27/08/1980: Brasil 1 x 0 Uruguai
10/05/1989: Brasil 4 x 1 Peru
26/02/1992: Brasil 3 x 0 Estados Unidos
22/05/1995: Brasil 5 x 0 Eslováquia
18/11/1998: Brasil 5 x 1 Rússia
27/032002: Brasil 1 x 0 Iugoslávia
21/08/2002: Brasil 0 x 1 Paraguai

Asiáticos brigam pelas três vagas restantes

  Asiáticos brigam pelas três vagas restantes

© Getty Images

A quarta fase das eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 chega ao fim nesta terça-feira, quando serão decididas as três vagas diretas restantes e os dois países que disputarão a repescagem continental. Pelo Grupo A, a Coreia do Sul só precisa de um empate em casa diante do Irã para garantir a sua oitava participação seguida em Mundiais, enquanto ao Uzbequistão só uma vitória interessa contra o já eliminado Catar para levar a equipe à festa máxima do futebol pela primeira vez.

Já no Grupo B, a Austrália recebe o Iraque dependendo apenas de si para se classificar ao lado do Japão. Em caso de tropeço dos Socceroos, porém, Omã terá a chance de terminar na segunda colocação da chave com uma vitória na Jordânia. Vale lembrar que os australianos são os atuais vice-líderes com dez pontos, um a mais que os omanis.

Programação
Terça-feira, 18 de junho de 2013
Grupo A: Coreia do Sul x Irã e Uzbequistão x Catar 
Grupo B: Austrália x Iraque e Jordânia x Omã

O jogo
Coreia do Sul x Irã
A partida no Estádio Munsu, na cidade de Ulsan, será muito mais que um duelo entre os líderes do Grupo A. Nos últimos 50 anos, sul-coreanos e iranianos desenvolveram uma das maiores rivalidades da Ásia. Foram 26 confrontos até hoje, dos quais seis em competições preliminares da Copa do Mundo da FIFA.

Como os donos da casa precisam de apenas um ponto para avançar, a pressão estará nos ombros dos visitantes, que necessitam de um triunfo para ficar com a vaga sem se preocuparem com outros resultados. Há quatro anos, as duas equipes se enfrentaram nesta mesma fase do torneio a caminho da África do Sul 2010. Na ocasião, a Coreia do Sul, já classificada, frustrou as esperanças iranianas ao arrancar um empate depois de ter sofrido o primeiro gol. 

A seleção iraniana entrará em campo com força total, enquanto o técnico sul-coreano Choi Kanghee terá dois desfalques no meio-campo: Park Jongwoo, suspenso, e Kim Namil, lesionado. Felizmente para a torcida anfitriã, o capitão Kwak Taehwi, que foi substituído nos últimos minutos do confronto com o Uzbequistão na semana passada, recebeu sinal verde dos médicos para jogar.

E o que mais?
Enquanto Coreia do Sul e Irã medem forças, o Uzbequistão receberá o Catar sabendo que precisa de três pontos para manter vivas as esperanças de classificação. Uma vitória diante da própria torcida poderá garantir uma das duas melhores campanhas da chave, ao passo que uma derrota ou um empate condenarão os uzbeques à terceira colocação e ao drama da repescagem. O Catar certamente não cairá sem lutar, embora o técnico Fahad Thani não tenha à disposição o artilheiro Sebastián Soria, que continua lesionado. Contudo, Wesam Rizki está de volta para reforçar o meio-campo.

A Austrália se classificou para o Mundial sul-africano com duas rodadas de antecipação, mas desta vez não está tendo a mesma facilidade. O país receberá o Iraque encabeçando a corrida pela segunda posição do Grupo B, atrás do já classificado Japão, mas, caso não vença, deixará a porta aberta para Jordânia e Omã, que se enfrentam na capital jordaniana. A equipe australiana comandada pelo técnico Holger Osieck reencontrou a forma recentemente, enquanto os iraquianos sofreram um grande golpe depois que o ídolo Younis Mahmoud decidiu se afastar da seleção.

Apesar dos inesperados 4 a 0 sofridos diante da Austrália em Melbourne na última terça-feira, a Jordânia ainda sonha com uma vaga na repescagem caso vença Omã em casa. O técnico Adnan Hamad precisará mexer na defesa depois daquela goleada, pois os zagueiros Khalil Bani Ateyah e Anas Bani Yaseen cumprem suspensão. Em certo sentido, porém, a motivação maior será dos visitantes, para quem três pontos serão suficientes para garantir a classificação caso os australianos não façam o dever de casa. A seleção omani comandada pelo francês Paul Le Guen viaja depois de derrotar a equipe olímpica do país por 1 a 0 e conta com o retorno do atacante Imad Al Hosni, recuperado de uma contusão, embora Hassan Madhafar e Abdulsallam Amur desfalquem a retaguarda.

Fique de olho
Como Ashkan Dejagah, do Fulham, está contundido e sem condições de jogo, Reza Ghoochannejhad assumiu a responsabilidade de marcar os gols do Irã. E o atacante do Standard de Liège, da Bélgica, fez jus à confiança do técnico Carlos Queiroz. Foi Ghoochannejhad quem marcou o gol da vitória sobre o Catar na antepenúltima rodada, e ele também acertou a pontaria na goleada de 4 a 0 sobre o Líbano há uma semana.

O número
1
 — Uzbequistão e Omã buscam a sua primeira participação na Copa do Mundo da FIFA, enquanto a Coreia do Sul precisará encarar a repescagem caso termine atrás de uzbeques e iranianos.

O que eles disseram
“Ninguém está no Brasil ainda. Precisamos de um jogo, de uma vitória. Daí poderemos começar a pensar em todos os sonhos que vão se realizar.” Lucas Neill, capitão da Austrália

FIFA.com

Audiência prévia do Caldeirão do Huck no dia 15/06/2013

Foto: Reprodução/TV Globo

 
Foto: Reprodução/TV Globo

 

Exibido mais cedo e impulsionado com abertura da Copa as Confederações, o “Caldeirão do Huck” conquistou ótimos índices de audiência na tarde do último sábado, 14/06.

A atração comandada por Luciano Huck foi exibida ao vivo e contou com a participação do departamento esportivo da Globo. De acordo com a prévia do Ibope, das 14h às 15h45, período em que esteve no ar, o “Caldeirão” registrou uma média de 14 pontos, com picos de 16, ante 6 da Record; 5 do SBT; 2 da Band; e 1 da RedeTV!. Um ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.

Na semana anterior, também exibido mais cedo por conta da Fórmula 1, o “Caldeirão” havia registrado sua pior média no ar, apenas 8 pontos.

 

O Planeta TV