Não tem perdão
Clube grande, em decisão, mesmo quando joga mal, dificilmente deixa escapar uma oportunidade de levar vantagem. Foi o caso do Ceará, no primeiro jogo da final. O Guarany deu as cartas, ocupou espaços e criou ótimas oportunidades. Cometeu, no entanto, o pecado de só aproveitar uma. Já o Vozão, que quase não incomodou Eliardo, achou uma chance e trouxe o empate que lhe dá ampla vantagem na decisão de logo mais. Que sirva de lição pro Bugre: se tiver chance, aproveite! Senão, o Vozão vai lá e… CRAU!
que fase Getúlio Vargas, campeão cearense pelo Fortaleza, em 2007, hoje no Bangu, está entre os três melhores goleiros do Carioca 2013. Concorre com Jefferson e Diego Cavalieri, da seleção de Felipão.
Favorito
Empate com gols em Sobral apenas reforçou o favoritismo do Ceará. Tem melhor time, melhor campanha e tradição. O que não quer dizer que já ganhou. O próprio retrospecto no Estadual – um empate e duas vitórias do Bugre – recomenda cautela.
Grande Argeu!
Pegou o Guarany lá embaixo, ameaçado de rebaixamento, e o trouxe à decisão do Estadual. Como zagueiro, foi campeão por Ceará e Fortaleza. Feitos comuns, se comparados ao ineditismo de levar um clube do interior ao título máximo.
“Cada gol que faço é importante para mim, ainda mais com a camisa do Ceará, clube que torço. Agora falta o principal: ser tricampeão.”
Mota
atacante do Ceará
Pra lotar
Torcida alvinegra atendeu o chamado da diretoria e lotou os pontos de venda de ingressos. Meta é ultrapassar os 55.500 pagantes de Fortaleza 1 x 0 Icasa, na decisão de 2007. Taí uma disputa boa e saudável!
Botando pilha
Atacante Luiz Carlos não perde a chance de criar polêmica. A última foi provocar os alvinegros, dizendo que o Castelão é campo neutro. Agora vai ter que aguentar. Torcedor do Vozão vai pegar no pé dele.
Melhor calar
No momento vivido pelo Fortaleza, quanto menos falarem dirigentes e treinador, melhor. Torcedor está chateado. Nada do que digam irá melhorar o clima. É hora de trabalhar e fazer um time vencedor. Isso é que faz a torcida feliz.
Coisas diferentes
Tricolores que fizeram protesto pacífico, último sábado, estão no direito deles. Faz parte da democracia. Bem diferente do(s) marginal(is) que jogaram bombas na casa do gerente de futebol, Jurandi Júnior. A esses, o rigor da lei.
Coluna redigida pelo jornalista Paulo César Norões para o jornal cearense Diário do Nordeste no dia 18 de maio de 2013