No Ceará, o governo contabiliza 464 hemofílicos. A hemodiálise é um dos tratamentos da doença, que pode ser detectada na infância Foto: Rodrigo carvalho
Para marcar o Dia da Hemofilia, comemorado hoje, membros da Associação dos Hemofílicos do Ceará (Ahece), em parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemoce), farão ações na Praça do Ferreira, no Centro da Capital. As informações são da Redação do Diário do Nordeste Online.
Serão ministradas palestras e distribuídos panfletos informativos sobre a doença. Além disso, veículos do Hemoce também estarão recebendo doação de sangue no local.
O Ceará contabiliza 464 hemofílicos atendidos pelo Estado. A doença é um distúrbio genético no sangue, caracterizado pela ausência de um dos fatores responsáveis pela coagulação deste fluido. “Pessoas normais levam um corte profundo ou pancada e o ferimento sara sozinho. Já nos hemofílicos, esse ferimento leva muito mais tempo para cicatrizar e, dependendo da gravidade, pode causar hemorragias sérias, com sequelas”, explica o presidente da Ahece, o estudante universitário Francisco Isleudo Soares Fausto, 24.
A patologia pode ser descoberta logo na infância, através do teste do pezinho. Os principais sintoma são os sangramentos, principalmente dentro das juntas e dos músculos.
Existem dois tipos da doença: a hemofilia A, que representa 80% dos casos e é causada pela deficiência do Fator VII, e a hemofilia B, decorrente da deficiência do Fator IX.
O tratamento é feito com doses injetáveis dos fatores coagulantes, distribuídas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No Ceará, todos os hemocentros da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) disponibilizam o medicamento para os hemofílicos que são cadastrados na rede pública.
Diário do Nordeste -Cidade-17 de abril de 2013