Na ocasião, o governador não esperou o taxiamento e a parada da aeronave
Depois de 5 meses de investigação, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)divulgou que não irá punir o comandante e o operador aéreo que controlavam a aeronave de marcas PR-JAP, operada pela TAF (Táxi Aéreo Fortaleza), que transportou o governador Cid Gomes no incidente da invasão da pista em novembro do ano passado.
O episódio ocorreu quando, ao desembarcar de um jato para participar de um evento com a presidente Dilma Rousseff, Cid não esperou o taxiamento e a parada da aeronave, seguindo a pé para a Base Aérea de Salvador.
Caso repercutiu em toda imprensa em novembro do ano passado. Foto: arquivo.
Por causa do comportamento do governador, que durou cerca de 5 minutos, um avião teve que arremeter e obrigou outro a adiar o pouso. A atitude repercutiu em toda a imprensa na época.
A sindicância da Anac concluiu que, “no âmbito da aviação civil, não houve irregularidades cometidas pelo comandante da aeronave e pelo operador aéreo, agentes do setor a quem cabe à Anac fiscalizar. Nesse caso, portanto, não foi comprovada nenhuma irregularidade cometida por um agente da aviação”.
Sobre a conduta dos passageiros, a agência afirmou em nota que “não existe previsão regulamentar que permita o enquadramento da questão no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer). Por conseguinte, o relatório conclusivo sobre o caso foi enviado pela Anac para compor o Inquérito Civil Público já instaurado, tendo em vista que o ocorrido não incidiu sobre os agentes do setor aéreo, esfera de atuação da Anac”.
O inquérito foi aberto pelo Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria da República na Bahia.
Diário do Nordeste – NACIONAL – 11 de abril de 2013