Arquivo diário: outubro 28, 2012
A conta do SBT não está batendo
Roberto Nemanis/SBT
Silvio Santos durante apresentação do “Programa Silvio Santos” (2/8/2012)
O vice do SBT, José Roberto Maciel, na semana passada, disse que o crescimento deste ano deve acontecer na ordem de 13% a 14%. Essa conta não vai bater. Como acontece há mais de 5 anos, com toda a certeza, ficará abaixo do mercado.
Conta não bate – 1
É importante esclarecer que apesar das colocações feitas, o SBT não observou nenhum grande investimento nos últimos tempos. Foi só “Carrossel” e mais nada. A reprise de novelas, que também provocou forte impulso na audiência – ideia do dono, Silvio Santos, pouco representa para o mercado comercial.
Conta não bate – 2
O SBT, embora numa fase mais auspiciosa, mais em decorrência da fragilidade apresentada pela concorrente Record em tempos recentes, está perdendo participação no mercado há 5 anos. Alguns dos seus programas, instalados em faixas nobres da sua grade, estão com prazos de validade vencidos. São os casos do “Aventura”, “Astros” e “Cante se Puder”. Só são mantidos porque não existe outra coisa para colocar no lugar.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
“Ídolos” vai dar lugar a outro programa de talentos na Record
Os jurados Afonso Nigro, Kelly Key e João Gordo avaliam candidatos do “Ídolos Kids” (8/10/12)
De acordo com informações muito seguras, a atual edição do “Ídolos”, será a última a ser exibida pela Record. Não haverá uma próxima. E tudo por causa da sua baixa audiência. Mas a parceria com a Fremantle vai continuar.
As empresas, inclusive, pretendem apostar num outro formato de talentos, o “Got Talent”, que em sua versão britânica revelou a cantora Susan Boyle. A estreia está prevista para março de 2013.
Joel Santana rebaixou o Palmeiras em 2002
O pesadelo da segunda divisão que atormentou o Palmeiras desde as primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro tornou-se realidade neste domingo. No pior dia de seus 88 anos, o clube não conseguiu evitar o maior vexame de sua história e foi rebaixado ao perder para o Vitória por 4 a 3, no Barradão, em Salvador.
A agremiação com maior currículo de títulos do futebol nacional lutou, chegou a empatar duas vezes, mas sofreu dois gols nos últimos 15 minutos. Os gols do rebaixamento. Os gols que fizeram os torcedores palmeirenses chorar. No final, Arce, em cobrança de pênalti, ainda marcou, mas já era tarde.
A. Gaudério/Folha Imagem
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Em 2003 o clube, tetracampeão do Brasileiro, jogará ao lado de CRB, Ceará, Anapolina, União São João, Mogi Mirim, entre outros. Tudo isto se não houver a virada de mesa. Junto com o time do Parque Antarctica, que terminou em 24º, com 27 pontos, estarão na segunda divisão a Lusa (27), o Gama (25), e o Botafogo (25).
A partida começou em ritmo eletrizante. Em cinco minutos, dois gols. O primeiro foi do Vitória, aos 3min. Aristzábal cruzou da direita, Allan Dellon apareceu entre os zagueiros palmeirenses e cabeceou para o chão, sem chances para o goleiro Sérgio.
Dois minutos depois o Palmeiras empatou. Arce cobrou falta da direita, a zaga do Vitória falhou e a bola sobrou livre para Flávio, que só tocou na saída de Jean. Aos 14min os paulistas quase viraram. Arce, em nova cobrança de infração, desta vez na entrada da área, colocou a bola rente à trave esquerda do goleiro baiano.
O jogo seguiu movimentado e logo a seguir, depois de levantamento da esquerda, a zaga palmeirense voltou a falhar no alto e Elói quase marcou de cabeça. A bola passou por toda a área, Sérgio não cortou e o zagueiro do Vitória cabeceou para fora.
Mas aos 27min o Vitória voltou a ficar à frente do placar. Zé Roberto fez grande jogada individual, passou por Alexandre, depois por Arce e foi derrubado por Paulo Assunção dentro da área. Aristzábal cobrou bem o pênalti, no canto direito de Sérgio, que pulou para o lado oposto.
No início do segundo tempo, Leonardo Moura foi derrubado na linha da área, mas o juiz Wilson de Souza Mendonça marcou a infração fora. Na cobrança da falta, Arce ajeitou mal para Nenê, mas ainda assim o atacante conseguiu pegar bem na bola e empatou.
Aos 30min, o zagueiro Alexandre, que já tinha falhado no 1 a 1 com o Flamengo, voltou a errar. Depois de cruzamento da direita, o defensor cabeceou nos pés de Zé Roberto, que não desperdiçou e fez 3 a 2. Cinco minutos depois, Aristzábal chutou forte, Sérgio ainda fez milagre ao espalmar, mas André pegou o rebote e marcou.
A dois minutos do fim, o goleiro Jean saiu mal e derrobou o zagueiro palmeirense César na área. O juiz acertou e marcou pênalti. Arce cobrou bem, marcou, mas o destino já estava escrito. O Palmeiras está na segunda divisão.
VITÓRIA
Jean; Emerson, Eduardo e Elói; Ramalho, Dudu, Elson, Allan Delon (André) e Leílton; Zé Roberto e Aristizábal (Nádson)
Técnico: Joel Santana
PALMEIRAS
Sérgio; Arce, Alexandre, César e Rubens Cardoso (Leonardo Moura); Paulo Assunção, Flávio (Nenê), Juninho e Zinho; Muñoz e Itamar (Lopes)
Técnico: Levir Culpi
Gols: Allan Dellon, aos 3min, Flávio, aos 5min, Aristizábal, aos 27min; Nenê; aos 5min, Zé Roberto, aos 31min, André, aos 40min, e Arce, aos 43min da segunda etapa
Cartões amarelos: Flávio, Juninho, Alexandre e Arce (P); Emerson (V)
Local: estádio Barradão, em Salvador (BA)
Juiz: Wilson de Souza Mendonça (PE)
Folha de São Paulo no dia 17 de novembro de 2002
Refrescando a memória dos palmeirenses
“Se Liga Brasil” estreia nesta segunda (29) na RedeTV!
Douglas Camargo, Regina Volpato e Heaven Delhaye comandam a atração. Foto: Divulgação RedeTV!
Nesta segunda-feira (29) estreia na RedeTV! o programa Se Liga Brasil, a novidade que estava faltando nas manhãs da televisão. Regina Volpato, Douglas Camargo e Heaven Delhaye comandam a atração, uma revista eletrônica moderna com a dose certa de jornalismo, entretenimento, culinária e prestação de serviço.
Com exibição, ao vivo, de segunda a sexta-feira, o Se Liga Brasil abordará os assuntos do dia a dia de uma forma ágil e dinâmica, trazendo notícias sobre trânsito, tempo, cultura, esporte, economia e política, com links das principais capitais do País. O helicóptero da RedeTV! será utilizado na cobertura jornalística do programa, que vai ao ar das 8h30 às 10h30.
Renato Maurício Prado comenta Botafogo 4 x 0 Atlético de Goiânia e Corinthians 1 x 0 Vasco
O Vasco sofreu a quinta derrota consecutiva (1 a 0 para o Corinthians, no Pacaembu) e praticamente se despediu da Libertadores. Ultrapassado pelo Internacional e pelo Botafogo (por este último, no critério de desempate por saldo de gols), viu o São Paulo (que bateu o Sport, na Ilha do Retiro) abrir oito pontos, diferença virutalmente iimpossível de ser descontada, ainda mais com a crise que tomou conta da Colina Histórica.
Já o Botafogo jogou muito bem e goleou o Atlético Goianiense, o lanterna do campeonato e virtualmente rebaixado (precisa ganhar todos os seus últimos cinco jogos e torcer por uma improbalíssima combinação de resultados). O triunfo alvinegro, porém, teve um gosto amargo. Seedorf, autor do primeiro gol, sofreu uma distensão muscular e, chorando, deixou o gramado. E se o sonho da Libertadores já era praticamente impossível, imagine sem o craque holandês.. A festejar, entretanto, uma bela atuação e mais um gol do garoto Bruno Mendes (já são cinco em quatro jogos). Com ele, a equipe de Oswaldo de Oliveira parece ter “encaixado” de vez como gostam de dizer os técnicos.
Mas curiosamente, quem teve mais motivos para comemorar os resultados da rodada foi o Flamengo, que só jogará no meio da semana, contra o vice-líder Atlético Mineiro, no estádio Independência.
Como o Palmeiras e o Sport perderam, mesmo que o Fla seja derrotado pelo Galo das Alterosas, manterá a distância de sete pontos para a zona da degola, o que não deixa de ser confortável, faltando apenas cinco rodadas para o final do campeonato.
Coluna redigida pelo jornalista Renato Maurício Prado para o jornal carioca O GLOBO
Renato Maurício Prado aproveita a saudade que sente do falecido pai para criticar a gestão de Patrícia Amorim á frente do Flamengo
Quem me acompanha há algum tempo sabe da saudade que sinto do meu pai — falecido há 20 anos, mas até hoje bem vivo em meus sonhos, pensamentos e no belo exemplo de honestidade e ética que deixou. Foi o “velho” que me fez gostar de esporte, praticá-lo em várias modalidades (com muito esforço e pouco talento, admito) e, acima de tudo, me ajudou a entendê-lo como lição de vida.
Lembro-me até hoje da primeira vez que fomos ao Maracanã, assistir a um jogo entre o Flamengo e o São Paulo, pelo saudoso torneio Rio-São Paulo. Ao seu lado, vi também o rubro-negro ganhar o Campeonato Carioca de 1963, ao empatar em 0 a 0, com o Fluminense, num Maracanã abarrotado de gente.
Juntos estávamos no dia em que, com o “Maior do Mundo” botando gente pelo ladrão, Pelé marcou o gol da sofrida vitória por 1 a 0, sobre o Paraguai, garantindo a classificação para a Copa de 70, no México, onde o Brasil conquistaria o tri.
Mas nem tudo era alegria. Até hoje morro de rir, sozinho, lembrando-me das voltas do estádio, a bordo de nosso fusquinha, ouvindo, no rádio, os comentários do João Saldanha e do Ruy Porto. Naqueles tempos (final dos anos 70), como apaixonado rubro-negro que era, meu pai sofria. E disparava sua metralhadora giratória com fúria:
— Esses jogadores não servem nem pro time do leprosário. Bando de pernas-de-pau! Deviam jogar com bolas com guizo. São todos cegos! — rosnava, enquanto o “João sem medo” e o “Comentarista de classe, para todas as classes” tentavam explicar, pelas ondas eletromagnéticas, os motivos de mais uma derrota do Fla.
Em tempo: antes que parentes de doentes de hanseníase ou de deficientes visuais impliquem com os termos do “velho”, peço desculpas por ele, recordando que aqueles eram tempos politicamente incorretos. E não havia em suas palavras nada além da revolta com o elenco rubro-negro que era mesmo horroroso. Ruim de doer.
Pior: havia naquela época, no Rio, um timaço: o Botafogo de Manga, Leônidas, Carlos Roberto, Gérson, Rogério, Jairzinho e Paulo César. Uma máquina de jogar bola. E até o Bangu alinhava uma equipe de respeito, com Ubirajara, Mário Tito, Jaime, Ocimar, Paulo Borges (um tremendo ponta-direita!) Cabralzinho, Ladeira e Aladim. Como o Fla ia com “sumidades” como Marco Aurélio, Onça, Tinteiro, Buião, Fio Maravilha, Michila, Néviton, Oswaldo “Ponte-aérea” e coisa e tal, já viu, né?
— Meu filho, eu sou do tempo em que o Flamengo era uma seleção! Tri carioca com Domingos da Guia na zaga, Biguá, Bria e Jaime, Zizinho, Pirilo e Vevé! Naquela época, o Flamengo jogava com 11 “Dovais” — desabafava, com justificável nostalgia.
Explicação: o argentino Narciso Doval, o “Diabo louro” era o único jogador a quem papai livrava a cara. Até porque era mesmo bom de bola. E eu ficava matutando: onze “Dovais”? Uau!
Mas a esta altura algum leitor pode estar se perguntando: por que diabos lembrar disso hoje? Simples. Pelo segundo ano (em apenas três!), o Flamengo luta contra o rebaixamento. E quando olho a escalação atual, não há como deixar de lembrar do meu “velho” e de sua ira santa.
Tive a alegria de acompanhar, já como repórter, um supertime do Fla. Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Inúmeras vezes campeão estadual, tricampeão brasileiro, campeão da Libertadores e do Mundial interclubes. Recordo sempre com emoção o dia em que, após mais uma conquista, liguei do estádio pra casa, só pra dizer:
— Pai, esse time é melhor até do que aquele que você sonhava com 11 “Dovais”…
Feliz, ele concordou. O problema é tentar convencer os jovens rubro-negros de hoje (minha filha, entre eles) que essa coisa medonha que se arrasta pelo gramado no atual campeonato é o Flamengo…
Há quem considere esse o pior time da história do “Mais Querido”. Não vou tão longe. Já vi coisas mais horripilantes em outros tempos, como os de agora, nada gloriosos. Mas é assustador (e desanimador) constatar que a atual gestão conseguiu a proeza de gastar muitos milhões nos últimos três anos sem obter resultados. Ao contrário, amargando dois Brasileiros fugindo do rebaixamento.
E não dá nem pra dizer que há, no atual futebol brasileiro, equipes poderosíssimas, imbatíveis. Nem o Santos de Neymar e Ganso, vencedor da Libertadores de 2011, nem o Corinthians, de Tite, campeão brasileiro no ano passado e do continente este ano, e tampouco o Fluminense de Fred, Deco e Cia., prestes a conquistar o segundo Brasileiro em apenas três anos, podem ser comparados aos melhores e inesquecíveis esquadrões da história do futebol brasileiro. São apenas bons times.
O que significa dizer que pra passar dois anos em três na rabeira do Brasileirão (e ganhando apenas um Carioca) é preciso ser muito incompetente. Como o Flamengo de Patrícia Amorim vem sendo.
— Desliga a TV do Céu, “velho”. Senão, São Pedro vai acabar te dando cartão vermelho…
Coluna redigida pelo jornalista Renato Maurício Prado para o jornal carioca O GLOBO
“Ídolos” define seu Top 10 e candidatos iniciam nova fase


Norberto planeja sequestrar a filha de Eduardo. Descubra o que vem por aí na novela!
A semana está bastante agitada em Balacobaco. Para começar, Lucas irá afastar Betina após os dois se beijarem e, aparentemente, não perdoará a ex-noiva .
No hospital, Teresa morrerá em função do acidente de lancha provocado por Norberto. Isabel e Taís ficarão desesperadas e inconsoláveis
Obcecado pela jovem, Arthur oferece a Betina um apartamento em Nova York. Em contrapartida, irá cancelar o investimento prometido na pousada de Norberto
Luiza aproveita a fragilidade de Lucas para se aproximar do rapaz
Eduardo fica atordoado com os processos gerados pelo acidente. Eduardo decide tirar férias e propõem a Danilo que ele fique no seu lugar
Zé Maria ganha o concurso para transformar Pinguim Patrick em programa de TV. Patrick resiste, mas acaba cedendo à ideia
Adamastor cai em um dos golpes de Cremilda, que se interessa por ele. Será um novo casal na novela?
Acuado, Eduardo sofre com o julgamento pelo acidente na Floresta da Tijuca e o juiz o considera culpado
Norberto não se conforma com a condenação leve de Eduardo e pensa em novos planos para derrubar o sócio. Ele vê Eduardo com Fabiana e Vitória no restaurante e decide sequestrar a filha da ex-namorada, como forma de atraí-lo para uma armadilha .
BALACOBACO vai ao ar ás 22h20(hora de Brasília) . Não perca !