Entendendo Flamengo 1 x 1 Cruzeiro

Os dois precisavam da vitória – o Cruzeiro pela esperança, o Flamengo pelo alívio. Nenhum conseguiu. O empate por 1 a 1 no Engenhão, neste sábado, manteve o time carioca atento ao que acontece nas redondezas da zona de rebaixamento e deixou a Raposa estagnada no meio da tabela, distante do G-4. Liedson e Everton marcaram os gols da partida.

O Flamengo criou mais, teve maior presença ofensiva, foi mais assíduo nas tentativas a gol – e teve um gol de Liedson mal anulado pela arbitragem. O Cruzeiro preferiu apostar nos contra-ataques. Nenhum deles saiu satisfeito.

O Rubro-Negro, com o resultado, segue momentaneamente na 14ª colocação, com 36 pontos. A Raposa, com 40, ocupa o nono posto na tabela. Na próxima rodada, os cariocas visitam a Portuguesa, enquanto os mineiros recebem o Corinthians. Os dois jogos são às 22h de quarta-feira.

Montillo e Airton, Flamengo e Cruzeiro (Foto: Luciano Belford / Futura Press)

Flamengo e Cruzeiro não conseguem vitória no Engenhão (Foto: Luciano Belford / Futura Press)

Dois gols, dois comportamentos

O Flamengo jogou até levar um gol. E o Cruzeiro começou a jogar depois de levar um. Os adversários deste sábado, no Engenhão, pareceram ter feito um pacto: metade do primeiro tempo para cada um. Resultado: 1 a 1 nos 45 minutos iniciais.

O time rubro-negro começou bem. Até os 10 minutos, deixou o oponente claustrofóbico no campo de defesa. Não teve, é bem verdade, grandes chances. Mas soube paralisar os mineiros. Renato Santos, com dois minutos, poderia ter consumado a vantagem já na largada da partida, mas seu cabeceio, na linha da pequena área, foi por cima.

A equipe de Dorival Júnior soube usar bem as laterais, especialmente a direita, com Wellington Silva participativo. Mas o gol saiu da esquerda. Ramon cruzou para a área, na testa de Vagner Love. O cabeceio ainda bateu no braço do atacante antes de sobrar para Liedson concluir. Era, aos 10 minutos, a vantagem rubro-negra.

O gol freou o Flamengo. Mas como o Cruzeiro demorou para sair da sonolência, os mandantes mantiveram um controle confortável da partida nos minutos seguintes. Tudo parecia sob controle para os cariocas. Chute cruzado de William Magrão, no ferro que sustenta a trave, parecia exceção em meio à timidez da Raposa. Mas não era. Com 18 minutos, o Cruzeiro empatou.

O lance foi uma aula de como não marcar. Everton, lateral-esquerdo, apareceu livre na área enquanto seus colegas trocavam passes em uma saída acelerada para o ataque. De Montillo, a bola foi para Martinuccio. Quando ele cruzou, havia cinco defensores do Flamengo na área. Nenhum deles cercava Everton, que desviou livre para o gol. Eram 18 minutos de jogo.

O Flamengo parou depois de levar o gol. Sucederam-se oportunidades para o Cruzeiro virar, geralmente com participação de Martinuccio. Felipe salvou sua equipe duas vezes ao barrar Anselmo Ramon, que entrou de carrinho após cruzamento de Ceará e depois não soube aproveitar o rebote.

Segundos antes de terminar o primeiro tempo, o Flamengo ainda perdeu Léo Moura, com uma fisgada na coxa. Adryan entrou no lugar dele, como esperança para a etapa final.

Polêmicas

O panorama do início do primeiro tempo foi repetido na largada da etapa final, com o Flamengo novamente superior ao Cruzeiro. Desta vez, porém, o time rubro-negro martelou em vão em busca do gol. E não se pode dizer que o time de Dorival Júnior não tentou. Arriscou com chute de Ramon, com cabeceio de Liedson, com batida de Cleber Santana, com conclusão de Vagner Love. E nada.

A chance mais clara foi com Love. Ele recebeu livre na área, pela esquerda, após assistência de Cleber Santana. Mas o chute foi fraco, nas mãos de Fábio – pouco antes, o Cruzeiro havia dado uma rara escapulida ao ataque, com chute de Montillo e defesa de Felipe.

Não era o dia de Love. Nem quando dava sorte ele conseguia fazer o gol. Em falha da defesa cruzeirense, a bola sobrou para o atacante, que aproveitou desvio na defesa para pegar o contrapé de Fábio. Mas o goleiro conseguiu se recuperar mesmo assim. No cantinho inferior direito, esticou os dedos para mandar a bola a escanteio.

O jogo, aos poucos, foi esquentando. As duas equipes pediram pênaltis. E o Flamengo ainda lamentou um gol mal anulado. Liedson, na segunda trave, aproveitou desviou de cabeça e mandou para a rede. Diego Renan dava condições. Mas a arbitragem viu impedimento.

Com isso, a pressão final das duas equipes, especialmente do Flamengo, se tornou inútil. E as duas equipes fecham o sábado estacionadas no Brasileirão.

 

COM MOTA DE PROTAGONISTA, CEARÁ GOLEIA O AMÉRICA-RN POR 4 A 0

Em um sábado inspirado, o Ceará atropelou o América-RN no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, e manteve vivas as chances de alcançar o tão sonhado G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. A vitória por 4 a 0 foi construída com gols de Mota (duas vezes), Magno Alves e Eusébio.

Mota, por sinal, foi o protagonista da partida. Perdeu pênalti, teve gol anulado por estar em posição irregular, recebeu cartão amarelo por comemoração exagerada, mas marcou duas vezes para a alegria da torcida alvinegra. Agora com 45 pontos, o Ceará ocupa a sétima posição, oito pontos atrás do São Caetano, quarto lugar. Já o time potiguar permanece na nona colocação, com 41 pontos.

Ceará x América-RN, Série B (Foto: Tuno Vieira / Ag. Diário)Mota marcou duas vezes e foi o destaque do Ceará neste sábado  (Foto: Tuno Vieira / Ag. Diário)

Pênalti perdido

O Ceará dominou as ações iniciais do jogo e chegou a balançar as redes aos cinco minutos. Em jogada ensaiada, Juca cobrou a falta e rolou para Magno. O camisa 10 recebeu na meia-lua e bateu bem para superar Thiago Schmidt. O gol, porém, foi anulado pelo árbitro, após o comunicado do assistente de que o atacante Mota estava em posição irregular.

O América teve boa chance com Thiago Galhardo, aos 18 minutos. O meia rubro recebeu livre na grande área, conseguiu passar pelo goleiro Dionatan, mas, sem ângulo, bateu para fora. O time potiguar só não contava em sofrer o gol no ataque seguinte. Eusébio experimentou de fora da área e acertou o canto esquerdo de Thiago Schmidt, para a alegria da torcida que foi em bom número ao PV.

Aos 22, Thiago Galhardo teve nova chance. Recebeu na área, passou por Juca e chutou para a boa defesa de Dionatan. Itamar também chegou com perigo e, em arremate de esquerda, exigiu que o goleiro do América se esticasse todo para salvar. Na principal oportunidade do time rubro, Thiago Galhardo cruzou bem e Lúcio cabeceou na trave, aos 31.

Após tanto insistir com jogadas pela ponta direita, Apodi acabou sendo ‘premiado’ com um pênalti, ao ser derrubado por Bruno, aos 42 minutos. O capitão Mota assumiu a responsabilidade da cobrança, mas chutou mal, e Thiago Schmidt segurou com tranquilidade.

Virou festa

O Ceará começou a segunda etapa pressionando. Magno, João Marcos e Itamar chegraam com perigo, mas erraram na finalização. A vida da equipe alvinegra ficou mais fácil aos quatro minutos, quando Edson Rocha, capitão do América, recebeu o cartão vermelho após entrada violenta em Magno. Quatro minutos depois, mais um gol dos donos da casa foi anulado. Apodi chutou rasteiro da direita, Thiago Schmidt espalmou, e Mota, impedido, completou para as redes. Sem ouvir o apito do árbitro, o capitão do Ceará subiu na grade da arquibancada para comemorar o ‘gol’ e, no retorno ao campo, recebeu o cartão amarelo.

Dominando a partida, o Ceará teve novas oportunidades com Leandro Chaves e Jucas, mas ambos erraram a pontaria. Mota, então, decidiu se redimir. Aos 16 minutos, ele ganhou de Rodrigão e Norberto na grande área e bateu forte, sem chances para Thiago Schmidt. Desta vez, valeu. A festa, porém, foi mais comedida para evitar a expulsão.

Magno Alves, que substituiu Itamar, cabeceou na trave aos 28 minutos. Quatro minutos depois, o experiente atacante recebeu na pequena área e isolou. Ele só veio a marcar aos 40 minutos. Em lance na pequena área, o árbitro assinalou pênalti após o corte do zagueiro Rodrigão com a mão. Magno Alves bateu bem e ampliou a diferença. Para fechar a goleada, dois minutos depois, Magno Alves subiu bem pela esquerda e cruzou para Mota, livre, só completar para o gol.

Teledramaturgia da Record enfrenta a pior crise de sua história .

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“Rebelde”: novela tem pior desempenho de capítulo final desde “Metarmophoses” – Divulgação/Record

A dramaturgia da Record atravessou por um de seus momentos mais complicados dos últimos anos na noite desta sexta-feira (12).

Mesmo em meio ao último capítulo de “Rebelde” e à recém chegada “Balacobaco”, os números em vez de serem impulsionados, foram ainda menores que os alcançados no dia-dia.

“Rebelde”, que se encerrou após pouco mais de 400 capítulos transmitidos, fechou com apenas 3 pontos de média. Este foi o pior desempenho de um desfecho da Record dos últimos anos. O número só chega a ser comparado com o das novelas reprisadas na faixa da tarde.

Com o Ibope do capítulo final, “Rebelde” tira de “Máscaras” o desempenho de pior desfecho dos últimos 8 anos. O número de ambas só é ultrapassado por “Metarmorphoses”, que em 2004 se encerrou com apenas 2 pontos.

Já “Balacobaco”, que teve seu sétimo capítulo exibido ontem, bateu recorde negativo de audiência. A novela de Gisele Joras também amargou média de 3 pontos e ocupou o quarto lugar no ranking do Ibope. O SBT e a Band, que fecharam em segundo e terceiro lugar respectivamente, obtiveram 5 e 3 pontos.

Estes índices são prévios e são baseados na preferência de um grupo de telespectadores da Grande São Paulo. Dados consolidados podem variar para mais ou para menos.

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Palmeiras precisa vencer todos os jogos que lhe restam para escapar de segundona

Mauricio Ramos do Palmeiras e Deivid do Coritiba (Foto: Denny Cesare / Ag. Estado)Mauricio Ramos protege a bola de Deivid (Foto: Denny Cesare / Ag. Estado)

A palavra milagre entrou no vocabulário dos jogadores e da comissão técnica do Palmeiras após a derrota por 1 a 0 para o Coritiba, nesta quinta-feira, em Araraquara. O time contava demais com uma vitória nesse confronto para tentar escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, mas acabou traído pelos próprios erros e por um pênalti cometido de forma infantil, convertido sem problemas por Deivid. Com 26 pontos na tabela, o Verdão está a nove de distância para o Bahia, primeiro fora da zona da degola.

A diferença de pontos é a maior do Palmeiras nesta competição, a nove jogos do fim. Até então, o maior déficit em relação ao primeiro fora da zona da degola havia sido após a derrota por 2 a 0 para o Corinthians, na 25ª rodada: oito pontos para o Coritiba, que na época era o 16º colocado. Com tantos fatores contrários, o técnico Gilson Kleina diz que é preciso ter um aproveitamento de “campeão” para fugir da Série B.

Vamos acreditar sempre, só que agora é preciso um aproveitamento de time campeão mesmo”
Gilson Kleina, treinador do Palmeiras

– Vamos acreditar sempre, só que agora é preciso um aproveitamento de time campeão mesmo. Temos de acreditar no trabalho. Quando cheguei, a frase que mais ouvi foi “Não vai dar”. Tem de esquecer isso e fazer as coisas conspirarem a nosso favor – afirmou Kleina.

O Palmeiras precisa de pelo menos mais 18 pontos para se livrar do risco de rebaixamento. O clube considera que 44 pontos são suficientes para respirar aliviado no fim do ano. O problema é que só há mais 27 em disputa, e o aproveitamento precisaria ser de, no mínimo, 66,6%, um pouco maior que o do vice-líder Grêmio – que neste momento conquistou 64% dos pontos.

O Fluminense, líder isolado do Brasileirão, ganhou 74,4% dos pontos, mas tem um aproveitamento considerado atípico. A pontuação é muito alta para a rodada em que o campeonato se encontra. Com 65 pontos, o Flu já abriu nove para os principais rivais.

O mesmo Fluminense serve de inspiração pelo que fez há três anos, em 2009. Na ocasião, o Tricolor estava afundado na zona de rebaixamento, mas contou com uma reação heroica nas rodadas finais para se salvar – milagre consumado com um empate diante do Coritiba, fora de casa. Na mesma 29ª rodada, o Flu tinha 25 pontos, mas estava a apenas seis do Botafogo, primeira equipe fora da zona da degola.

– Temos de resgatar as coisas boas nesse momento ruim. Temos condições de sair dessa. Todos estão sentidos e abatidos, pois não conseguem reagir. Mas nós vamos reagir. Eu ainda acredito nisso – discursou Gilson Kleina.

Nos próximos quatro jogos, o Palmeiras terá sequência pesada pela frente: pega Náutico, Bahia e Internacional fora de casa, e recebe o Cruzeiro em Araraquara. Para o duelo contra os pernambucanos, domingo, no Recife, o Verdão terá pelo menos seis desfalques: Henrique, Maurício Ramos e Daniel Carvalho, suspensos, Valdivia e Juninho, machucados, e Barcos, que está com a seleção argentina.

Faltam senadores no Senado

Incrível que depois de tantos desmandos do STF, com declarações e sentenças sem nenhuma fundamentação em provas, com ministros do STF declarando culpa contra pessoas ao bel prazer de condenar e no Senado, não aparece nenhum senador que possa contestar os minsitros do STF que estão acabando com a Constituição.
Constitucionalmente cabe ao Senado a tutela do STF.
Ou seja, apenas os sendores podem cassar o mandato de um minsitro do STF.
E não aprece nenhum senador que tenha coragem de enfrentar o STF.
Eu esperava ao menos isto de Eduardo Suplicy.
Ou quem sabe Jarbas Vasconcellos.
Ou até o sábio Pedro Simon.
Não que defendessem a total inocência dos réus do mensalão.
Mas que fossem julgados sob provas e não sobre a falta de provas.
Que tivessem alguns sentenças condenatórias, mas não que tivessem sentenças kafkianas, iguais as do Regime Militar ou dos porões do Doi Codi, onde os torturadores agiam contra estudantes, a maioria das vezes inocentes, mas torturados porque os torturadores “achavam” que os torturados sabiam de mais coisas do que contavam sob tortura.
Ninguém no Senado teve coragem de mostrar os descalabros do STF.
E eu que imaginava que ao menos aqueles três que citei fossem pessoas de coragem.
Mas infelizmente me decepcionei até com estes
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Escrito por jamesakel@uol.com.br às 09h01 no dia 13 de outubro de 2012

Novos desafios profissionais de Carlos Lombardi

Ma

Carlos Lombardi não deve escrever a novela das 20.30 da TV Record mas sim a novela que vai 22.30.
Na semana que vem Lombardi deve apresentar dois rascunhos para o diretor Marcelo Silva escolher um.
Depois da escolha de Marcelo então Lombardi deve fazer a sinopse.
Pela primeira vez a TV Record tem um diretor de setor, Marceli Silva, que procura ter entrosamento com diretores e atores e entender o mercado.
Isto já é um bom começo.
O problema passa a ser então mais em cima com o ainda comando de Honorilton Gonçalves.
A TV Record carece de macroestratégia e sem ela não sobe no ibope.

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 08h48 no dia 13 de outubro de 2012

Descuido

A novela Avenida Brasil está excelente em emoção e interpretação.
Mas no capítulo de dois dias atrás, passaram os personagens todo o capítulo indo até onde Max estava armado e ninguém teve a idéia de ligar para a polícia.
Este descuido o autor não poderia ter a não ser que nem ele acredite mais na eficiência da novela.
Neste caso alguém deveria ter telefonado pra milícia.
Pelo menos isto deveriam ter feito
.

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 08h52 no dia 13 de outubro de 2012

Longos comerciais afundam a audiência do “Jornal da Band”

A jornalista e apresentadora Ticiana Vilas Boas, do Jornal da Band

A jornalista e apresentadora Ticiana Vilas Boas, do Jornal da Band

Com o fim do horário político, ou a pausa observada nesta última semana, o “Jornal da Band” observou crescimento na sua audiência, chegando a registrar picos de 6 pontos e média de 4, de acordo com números do Ibope na Grande São Paulo.

O problema é que São Paulo, assim como tantas outras praças, será obrigada a realizar o segundo turno e, a partir de segunda-feira, tudo começa de novo, para outra vez provocar alterações nos índices das diversas emissoras. Serão dois blocos de 20 minutos por dia, o primeiro das 13h00 às 13h20 e o outro 20h30 às 20h50.

Só que no caso específico do “Jornal da Band”, a questão não gira em torno apenas da propaganda política. Essa é uma desculpa que não cola inteiramente.

Há outros fatores em jogo, como a novela da Globo – “Cheias de Charme” antes e “Guerra dos Sexos” agora, além dos seus intervalos comerciais, em quantidade e duração – intermináveis 7 minutos cada um. O registro de 4 pontos, nas atuais condições, é quase um ato de heroismo.

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Audiência nacional de Carrossel em setembro de 2012

Lourival Ribeiro/SBT

Rosanne Mulholland, de “Carrossel”

“Carrossel”, do SBT, fechou setembro com 11.7 pontos de média na Grande São Paulo e 10.5 no PNT – nacional. A novela, com Rosanne Mulholland no elenco, segue bem à frente da Record, que atingiu, na faixa de confronto, 4.8 em SP e 4.3 no PNT. Já a Globo, marcou 26.6 em SP e 30.4 no PNT.

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Modelo da Globo para novelas poderá ser adotado pela Record

O dramaturgo Lauro César Muniz, que atualmente está na Record

O dramaturgo Lauro César Muniz, que atualmente está na Record

Uma medida colocada em funcionamento com sucesso na teledramaturgia da Globo poderá ser adotada pela concorrente Record. A direção da emissora já discute a possibilidade de se produzir novelas com uma duração menor – abandonando, assim, o modelo atual, em que os produtos passam de um ano no ar. São muitos os benefícios observados.

Os atores do seu banco de elenco, que em alguns casos ficam até dois ou três anos, recebendo em dia, mas sem trabalhar, poderão ser acionados com mais frequência. Os autores, idem na mesma data. Reduzindo a quantidade de capítulos, e colocando em prática esse plano de ação, o rodízio será benéfico a todos. Aliás, essa bandeira sempre foi defendida principalmente por Lauro César Muniz.

Aguarda-se, apenas, uma comunicação oficial de Marcelo Silva, hoje o número 1 da teledramaturgia. Até aqui, todos os trabalhos da área têm data para começar, mas ninguém sabe quando irão acabar. Sempre faltou esse planejamento, tão bem executado pela Globo.

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery