

Restando apenas dois dias para o primeiro turno das Eleições, várias previsões eleitorais já estão sendo feitas para o segundo turno, que consequentemente vai interferir na grade de programação das emissoras de TV.
Apesar da propaganda eleitoral do segundo turno ter 20 minutos – e não mais 30, mais uma vez haverá readequação e no Rio de Janeiro a Globo deverá ser privilegiada em detrimento de suas concorrentes.
Considerando o Rio e a Baixada Fluminense e o fato de cada emissora transmitir um horário eleitoral de cidade diferente, as pesquisas eleitorais indicam vitória em primeiro turno apenas na capital carioca. Com a eleição de Eduardo Paes, a Globo será o único canal a exibir programação normal durante o segundo turno.
Ainda neste cenário, a Record, o SBT, a RedeTV! e a CNT, que apresentam respectivamente as propagandas políticas de São Gonçalo, Duque de Caxias, Niterói e São João de Meriti, deverão continuar com a transmissão, já que em todas elas há previsão de segundo turno.
Com informações do jornalista Lauro Jardim.
Difícil com ele, pior sem ele. Contra o Fluminense, com Vagner Love em campo, o Flamengo não conseguiu fazer gol e acabou derrotado por 1 a 0. Diante do Bahia, sem o Artilheiro do Amor, o Rubro-Negro novamente não superou a defesa adversária. O empate sem gols, no Engenhão, frustrou jogadores e torcedores. Depois de duas rodadas sem ver o time marcar,Dorival Júnior conta com o retorno de seu principal jogador para tentar vencer o Corinthians. Após cumprir suspensão, o camisa 99 terá condições de enfrentar o Timão na quarta-feira que vem, no Pacaembu, pela 29ª rodada.
– Acho que o Vagner é um jogador de definição, importantíssimo. A qualquer momento resolve uma partida. Não por acaso é um dos artilheiros do campeonato (11 gols). Esperamos que volte um pouco mais descansado para nos ajudar. O jogo contra o Corinthians vai ser pesado, truncado, difícil, mas o Flamengo vai jogar de igual para igual. Vai tentar. Não podemos baixar a cabeça.
A partida contra o Bahia foi a 17ª de Dorival no comando do Rubro-Negro. Até aqui, foram cinco vitórias, cinco empates e sete derrotas. O aproveitamento de 39,2% é muito ruim. O time tem 35 pontos, está em 11º na tabela, mas pode cair posições de acordo com os resultados do complemento da 28ª rodada, que ocorrerá no sábado.
– As mesmas dificuldades que tivemos contra o Bahia nós criaremos para o Corinthians. O futebol está equilibrado. Naturalmente teremos de buscar pontos para que nos tirem o quanto antes dessa condição. Infelizmente alguns resultados não acontecem, mas o importante é estar sempre somando.
Dorival confia muito na melhora do time com o apoio dos torcedores. O Flamengo disputou as três últimas partidas (Bahia, Fluminense e Atlético-MG) diante de um público presente superior a 30 mil pessoas.
– Não podemos esquecer que faremos o maior número de jogos dentro do Rio até o fim do campeonato e contamos com o apoio do nosso torcedor sempre. Ele mais uma vez poderia ter sido o diferencial do nosso resultado, mas infelizmente não conseguimos contra o Bahia.
A dez rodadas do fim do Brasileiro, o Flamengo tem a seguinte sequência: Corinthians (fora), Cruzeiro (casa), Portuguesa (f), São Paulo (c), Atlético-MG (f), Figueirense (c), Náutico (f), Palmeiras (c) e os clássicos com Vasco e Botafogo.
Neymar, Fred, Jô… Frauches foi responsável por
marcar craques (Foto: Ricardo Saibun / Ag. Estado)
As dores de Welinton na coxa esquerda, em setembro, deram a Frauches a chance de assumir a vaga de titular da zaga rubro-negra. Mas a principal mudança para a evolução do defensor aconteceu bem antes, quando Dorival Junior substituiu Joel Santana à frente da equipe. O jogador elogiou o novo comandante e disse que se sentia desmotivado com o ex-treinador, que não o dava chances no time e só o chamava pelo número.
– O Dorival sempre passou que tem que dar a vida no treino. Se ele puder dar oportunidade, ele vai dar. Com o Joel era diferente, não sabia nem falar meu nome, chamava pelo número da camisa. Era só 29. Até desmotivava. Dorival é um cara culto, diferente. Eu esperei. A gente acha que é o momento, mas o professor acha que não é. A oportunidade chegou, estou abraçando e mostrando meu futebol. Não me confirmo como titular, estou trabalhando para ter essa confirmação ainda – declarou, em entrevista à Rádio Brasil.
Demitido em julho do Flamengo, Joel Santana alega que não fala mais sobre o período no clube. Em casa e se recuperando de cirurgia, ele preferiu fugir da polêmica com o zagueiro.
– Cada um fala o que quer, diz o que pensa. Não estou mais aqui para isso, minha relação com o Flamengo acabou em julho. Dá um beijo no garoto e diz que desejo boa sorte a ele.
Frauches subiu para o profissional do Flamengo este ano e recebeu sua primeira oportunidade com Vanderlei Luxemburgo. Destro, ele conta que teve de se adaptar a jogar pelo lado esquerdo desde os juniores, afirma que no time de cima ele não avança tanto ao ataque, mas sonha com o primeiro gol pela equipe principal.
– Sempre joguei pelo lado direito no juvenil. No Juniores, Marlon já jogava lá, tive que trocar. Já me acostumei. Eu estou me controlando porque nos juniores eu pegava a bola e ia embora. Ali é diferente, os volantes vêm buscar a bola. Aí vou soltando um pouco. Tenho que marcar também, prestar atenção no contra-ataque. Na cabeça tem problema isso, mas estou trabalhando para poder melhorar. Estou doidinho para fazer um gol com a camisa do Flamengo no profissional – deseja o zagueiro, que marcou um gol na final da Copa São Paulo de Futebol Junior, em 2011.
Com Fábio Luciano como espelho, o zagueiro busca seguir a mesma trajetória do ídolo no clube e garante não ter preferência pelo companheiro do setor. No momento, o Flamengo tem como opções para a defesa, além de Frauches, González, Welinton, Marllon, Arthur Sanches e Renato Santos, que chegou machucado do Avaí e ainda não estreou.
– A zaga do Flamengo sempre teve grandes craques. Substituir um Fábio Luciano demora, e a torcida não tem paciência. Tem que trabalhar. Ele é meu ídolo, dentro e fora de campo, era excepcional. Não tive contato com ele porque estava no juniores, mas via comentários, histórias, parecia bastante culto e preparado. O González é mais sereno, mais experiente. Está me passando muitas coisas boas. Todos já jogaram com todos, estão acostumados. Não tenho muita complicação nesse lado de companheiro de zaga.
Fred e Jô, os mais difíceis de parar
Apesar da curta experiência entre os profissionais, Frauches já ficou incumbido de marcar jogadores consagrados no futebol brasileiro, como Neymar, por exemplo. Mas ao avaliar os mais difíceis de se parar, ele vota em Fred, do Fluminense, e Jô, do Atlético-MG.
– O Fred e o Jô foram bastante complicados. Sabem usar o corpo, tive que apelar para outras qualidades minhas para roubar a bola. Dei distância. É complicado marcar.
O colossal mico (autêntico King Kong de sangue azul) que a seleção brasileira pagou no apagão em Resistência foi apenas a gota d’água da patética política mercantilista posta em prática ha anos pelo ex-presidente Ricardo Teixeira. O tal superclássico das Américas, por si só, ja e uma aberração. Qual a utilidade desses amistosos com jogadores que só atuam nos dois países? Nenhuma.
Esse papo furado de que se trata de uma boa oportunidade para avaliar alguns jogadores não serve nem pra boi dormir. Teste de verdade é no time titular, contra adversários de respeito. Observação por observação, melhor fazê-las nos próprios clubes.
A grande (e triste) verdade é que faz tempo (e bota tempo nisso) o foco principal da CBF não é preparar a seleção tecnicamente mas sim extrair dela o máximo lucro possível. Vide a farra irresponsável de Weggis, na Copa de 2006, e a permanente turnê por países do exterior, para, na maioria das vezes, jogar contra adversários fuleiros, correndo o mundo como circo mambembe e prostituindo a camisa amarela que já foi a mais admirada do mundo.
Teixeira vendeu a seleção a grupos estrangeiros (inicialmente, a suiça Kentaro e, atualmente, a inglesa Pitch International) e dane-se o nosso futebol. Os próximos amistosos do Brasil serão em Malmo, na Suécia, contra o “poderoso” Iraque, e em seguida em Wroclaw — isso mesmo, a antiga Breslávia! — na Polônia diante do “temível” Japão.
Acaba assim a ridicula série de amistosos do Brasil, em 2012? Não, antes do final do ano haverá outro joguinho sem-vergonha, em Doha, no Qatar. Para esse ainda não há nem sequer adversário…
Minha sugestão é que convidem o Íbis, o pior time do mundo, para enfrentar a seleção que tem os piores dirigentes do planeta. Não faz sentido?
Lá como cá
É verdade que os argentinos quiseram usar politicamente o “superclássico” e a cidade de “Resistência”, onde deveria ter se realizado o jogo, só foi escolhida porque é terra de aliados da presidenta Cristina Kirchner. Dá pra ficar espantado? Claro que não. Alguém tem duvida de que a CBF também se cansa de programar jogos da seleção em estados governados por parceiros políticos? Ou que a escolha das sedes e até dos estádios onde serão disputadas as partidas da Copa de 2014 foram feitas da mesma forma? Às favas os critérios esportivos…
Esperança
A boa atuação de Kaká (apenas boa, nada de excepcional, como alguns ufanistas exagerados andaram dizendo), diante do Ajax, sinaliza que talvez ele ainda possa ser útil à seleção de Mano. Talento e técnica apurada, sempre se soube, ele tem de sobra. A questão e saber se o seu combalido físico será capaz de aguentar o tranco até 2014. Tenho duvidas, mas torço para que ele me prove o contrário.
Exemplo
Seedorf perdeu as estribeiras, ontem, no coletivo do Botafogo, por entender que alguns de seus companheiros não estavam se empenhando como deveriam. Agindo assim, deu mais um belo exemplo de profissionalismo. Desde os tempos de Didi (uma outra época, na qual isso até poderia ser compensado com um talento fora de série como o dele), jogador brasileiro tem a mania de achar que “treino é treino, jogo é jogo”. O holandês, corretamente, sabe que, nos dias de hoje, se não houver empenho e dedicação (física e tática) nos treinamentos, dificilmente, haverá sucesso na hora da competição. Mais um golaço de Clarence Seedorf. Com a vontade que ele anda, o Flu que se cuide, amanhã.
Invenção atrapalhada
Em noite negra de Dorival Jr. (escalou e substituiu mal), o Flamengo ficou no empate com o Bahia. Incrível, incompreensível e injustificável insistir com Ibson, barrar Cáceres e apostar em Hernane.
Retorno amargo
Ao final da temporada, o heptacampeão Michael Schumacher se aposentará de novo. Deixa as pistas com mais alguns milhões de dólares no bolso, mas a imagem arranhada por um retorno opaco. Valeu?
Sintoma
A fúria com que o “Capitão” Léo (velho aliado e ex-funcionário de Patrícia Amorim) passou a atacar a candidatura de Walim Vasconcelos (já aprovada pelo comissão eleitoral do Flamengo) é o maior indicativo de como a chapa azul assusta a situação.
Coluna redigida por Renato Maurício Prado para o jornal o GLOBO
Bárbara Borges e Roberta Gualda em “Balacobaco” (Foto: TV Record)
Quem ligou para ver a estreia de Balacobaco, a nova novela da Record, nesta quinta-feira (04/10), deve ter sentido algum estranhamento. 1: a novela estreou em uma quinta-feira. 2: parecia um capítulo do meio da história, e não um capítulo de estreia. 3: parecia uma trama das sete horas passando às onze.
Deu para perceber que a Record não quer correr o risco de errar: fez algo completamente diferente de Máscaras. Balacobaco é colorida demais, tem um humor forçado, efeitos de desenho animado no meio das cenas, personagens caricatos. Não parece uma trama condizente com o horário em que está sendo apresentada. Parece uma novela das sete. Tem um colorido kitsh em cenários exagerados, e lembra Bela, a Feia, da mesma autora, Gisele Joras.
Poucos núcleos e personagens foram apresentados. E também muito pouco da história. Ficou claro apenas que as trambiqueiras Diva e Dóris (Bárbara Borges e Roberta Gualda), no passado, tentaram roubar o carro de Isabel (Juliana Silveira), que acabou capotando, e as ladras foram presas e cumpriram pena. A mãe delas, Cremilda (Solange Couto), é uma cambalacheira que está tentando enganar Norberto (Bruno Ferrari), que namora Diva. Aliás, as cenas de Cremilda aplicando golpes lembraram a novela Cambalacho (Globo, 1986).
Ou seja, este pareceu um capítulo solto, lá do meio da história. Não disse a que veio e o apresentado foi muito pouco para despertar alguma curiosidade no telespectador pelo capítulo seguinte.
A trilha sonora é popularíssima. Impossível não se lembrar da trilha de Avenida Brasil, da Globo. Aliás, o tema da abertura já canta “tem mulher bonita, balada boa, praia, carnaval e dinheiro pra gastar”. A família de Tufão ia curtir.
Balacobaco ficou em terceiro lugar no Ibope em seu primeiro capítulo: 8 pontos de média (Globo 24.1, SBT 8.3 e Band 5) – cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo.
O tom desta estreia pode ser medido pelas cicatrizes que as cambalacheiras Diva e Dóris carregam na barriga, acima do umbigo, fruto do acidente de carro mostrado neste capítulo. Uma cicatriz forma um ponto de interrogação com o umbigo (?). Outra, um ponto de exclamação (!). E foi isso que a novela deixou para o segundo capítulo: um ponto de interrogação seguindo de um ponto de exclamação (?!) na cabeça do telespectador.
Nilson Xavier UOL
Depois de um período separados após um relacionamento de mais de nove anos, Renata Dominguez e Edson Spinello surpreenderam a todos ao anunciarem o retorno do namoro.
Os dois chegaram de mãos dadas à festa de lançamento de “Balacobaco”, que aconteceu nesta quinta (04) no Rio. A novela é de direção-geral de Spinello.
Em uma entrevista ao repórter Rafael Cavalcanti, da Record, Renata se mostrou bastante alegre e ainda anunciou seu casamento para o ano que vem: “Ficamos seis meses separados, mas estamos vivendo uma fase ótima agora. Ele é o amor da minha vida. É tudo pra mim. O amor tem várias fases e estamos em um momento ótimo. Queremos casar até o ano que vem. Deixamos a vida profissional em primeiro plano, mas agora chegou a hora”.
Ainda sobre o casamento, Renata idealizou: “Quero me casar como num conto de fadas. Quero tudo o que tenho direito”.
As propagandas eleitorais, que iam ao ar em dois blocos (de 13h às 13h30 e de 20h30 às 21h00), só voltarão ao ar nas cidades em que houver segundo turno – ou seja, as que possuam mais de 200 mil eleitores e que o candidato mais votado não tenha atingido os 50% mais um dos votos válidos.
No segundo turno, nos lugares em que houver, o Horário Eleitoral Gratuito passará a ter 20 minutos e será distribuído entre 13h e 13h20 e 20h30 às 20h50. Diferente do primeiro turno, no segundo haverá programas eleitorais também aos domingos.
Dentre as maiores emissoras do Brasil, a Globo foi uma das primeiras a anunciar a volta do horário normal de suas atrações. Houve destaque a “Malhação” e “Lado a Lado”, que passarão a começar às 17h45 e 18h15. Ambas foram fortemente prejudicadas pela propaganda política, já que iam ao ar muito cedo.