Charlô discute com Otávio por causa de Olívia. Roberta suspende o fornecimento de roupas para a loja de Charlô. Felipe avista o mastro que Nando colocou na praia com parte do vestido de noiva. Analú diz ao pai que foi sequestrada por Nando. Vânia tenta se aproximar de Juliana. Frô reclama dos ciúmes de Ulisses. Fábio pede para Lucilene contar o que sabe sobre Carolina. Carolina se lembra de quando namorou Zenon. Veruska tenta convencer Roberta a desistir da suspensão do fornecimento para a loja. Charlô fala para Juliana e Vânia que elas precisam apoiar Roberta. Otávio ajuda Nando a fugir de Felipe. Manoela ameaça ir embora com Ciça, depois que se separar de Fábio. Roberta fala para Nieta que Carolina foi ao casamento de Kiko
Arquivo diário: outubro 3, 2012
“Máscaras”: repercussão negativa foi sua maior inimiga
O último capítulo da novela Máscaras, da Record (nesta terça-feira, 02/10), foi encerrado com um bonito depoimento de Paloma Duarte, enaltecendo o trabalho do ator, que – nas palavras dela – faz a ponte entre o autor e o público. Ponte essa que – nestes seis meses em que a novela esteve no ar – balançou tanto que quase arrebentou.
Máscaras já começou com o pé esquerdo. Algumas declarações de Lauro César Muniz (o autor), antes da estreia, soaram mal para o público. Máscaras entrou no ar com a fama de não ser uma novela popular – Lauro havia criticado a tendência das novelas da Globo em mirar a tal “nova classe C”.
E, realmente, a estreia causou um grande estranhamento: uma direção equivocada e um texto por demais confuso afastaram o telespectador. Logo em seu início, a novela revelou-se uma atração problemática para a Record, que viu seu Ibope cair vertiginosamente, o que acabou por deflagrar a pior crise no setor de Teledramaturgia da emissora desde que foi renovado em 2004.
Máscaras teve seu horário de exibição trocado várias vezes (por causa da estreia da Fazenda, teve alguns capítulos exibidos após a meia-noite), causou desconforto entre elenco e o autor (a atriz Luiza Tomé reclamou publicamente da novela e do autor), e culminou com a troca do diretor – Ignácio Coqueiro foi substituído por Edgard Miranda – e redução de sua duração – dos 220 capítulos primeiramente pensados, terminou com 116 escritos.
Para tentar apagar o incêndio, juntamente com a troca da direção, Lauro César e seus roteiristas mexeram no texto, para deixá-lo mais digerível ao telespectador médio. Foi quando a novela melhorou significativamente. De fato, Máscaras tinha uma história muito interessante, como tantas outras de Lauro César Muniz. O autor usou entrechos já experimentados anteriormente, como tramas envolvendo organizações criminosas (vide O Salvador da Pátria e Poder Paralelo).
Em julho, parte do elenco divulgou na internet uma “carta de amor à Máscaras”, em que culpava a mídia pela repercussão negativa da novela. Os atores alegavam que a imprensa divulgava apenas os problemas (como a baixa audiência) e não noticiava a qualidade artística da obra, o trabalho e a garra dos atores e roteiristas.
Mas o estrago já estava feito. A tal ponte que Paloma Duarte citou, entre o autor e o público, era frágil demais, estava abalada pela repercussão negativa lá dos primeiros meses, quando faltou, justamente, a tal qualidade artística citada na carta dos atores para a imprensa.
Apesar da significativa melhora no que foi apresentado, o horário ingrato não contribuiu em nada para melhorar este quadro, e Máscaras acabou por amargar uma das piores audiências entre as novelas da Record desde 2004: fechou com 6 pontos na média geral do Ibope (cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo). O último capítulo registrou também 6 pontos, ficando em terceiro lugar (Globo 25,5 e SBT 8,4).
Há de se destacar o ótimo trabalho de Paloma Duarte, que brilhou a novela inteira com sua personagem dúbia e sem nome (Nameless). E o sensível trabalho de Bárbara Bruno, como Zezé, a mãe que não aceitava a perda do filho e convivia com ele em seu imaginário, no fino limite entre o trágico e o cômico.
Na cena mais marcante do último capítulo, o personagem Martim (Heitor Martinez) era morto a tiros por seus inimigos, que atiravam em uma parte de seu corpo por vez. A morte de Martim o fez tombar e do interior da árvore em que estava amarrado saíram pombos brancos, como se a morte do vilão significasse a paz dos protagonistas mocinhos da novela (minha leitura).
Esta cena me fez lembrar a novela Os Gigantes, que Lauro César Muniz escreveu para a Globo em 1979, famosa por ter sido um dos maiores fracassos da emissora. A abertura de Os Gigantes mostrava imagens de uma pomba e da atriz Dina Sfat, que vivia a protagonista, chamada Paloma, que se matou ao final da história pilotando um pequeno avião, em um voo suicida. Estaria Lauro fazendo alguma referência a este seu antigo trabalho, marcado por ter sido tão problemático, como foi Máscaras?
Nilson Xavier UOL
Autora explica por que escolheu falar do tráfico de pessoas em “Salve Jorge”
Record busca tema para minissérie substituta de “José – De Escravo a Governador”
Alexandre Avancini é cotado para novos trabalhos na Record – Divulgação/Record
Embora “José – De Escravo a Governador” sequer tenha estreado – a previsão é para o começo de 2013 -, a Record já está empenhada na busca de um tema para a minissérie seguinte.
Segundo a coluna Controle Remoto, a emissora tem como objetivo repetir a dobradinha entre a autora Vivian de Oliveira (responsável por outras tramas como “A História de Ester” e “Rei Davi) e o diretor Alexandre Avancini (de outros trabalhos prestigiados como “Prova de Amor”, “Vidas Opostas”, “Vidas em Jogo” e “Os Mutantes”).
O entrave, por sua vez, é que Avancini já é nome certo na direção-geral na substituta de “Balacobaco”, que será escrita por Carlos Lombardi. O folhetim deverá estrear no começo do segundo semestre de 2013.
Ainda que Avancini assuma duas produções em paralelo, esta não seria a primeira vez que ele acumularia funções na emissora. Em 2006, o diretor assumiu “Vidas Opostas” e a sucessora “Caminhos do Coração” da mesma forma que em 2009 trabalhou em “A Lei e o Crime” em paralelo com a trilogia de “Os Mutantes”.
Elenco de “Máscaras” assiste último capítulo em churrascaria no Rio

Por Evandro Gomes, do NaTelinha
Rebelde obtém sua pior audiência desde a estreia . Se continuar caindo desse jeito , vai zerar em pouco . Será que dá tempo ? Na próxima sexta , termina …..
No dia em que foi oficialmente cancelada pela Record e teve seu fim agendado para a sexta-feira da semana que vem (12), “Rebelde” alcançou a pior audiência desde sua estreia, em março de 2011.
Nesta terça (02), o folhetim adolescente de Margareth Boury, e que agora é escrito por Emílio Boechat, amargou apenas 2 pontos de média e empatou com a RedeTV! na terceira colocação do ranking do Ibope.
O SBT, com o “Programa do Ratinho”, alcançou 3 pontos neste mesmo período. Já a Globo, com “Avenida Brasil”, monopolizou a maior parte dos televisores ligados no horário e fechou com 41 pontos de média.
Estes índices são prévios e são baseados na preferência de um grupo de telespectadores da Grande São Paulo. Dados consolidados podem mudar para mais ou para menos.
Globo registra sua segunda pior audiência de 2012 em setembro

O texto abaixo é de uma leitora que assina por Ana Molinari
Escrevo para você, por causa de um detalhe que venho notando no texto de Avenida Brasil: o excesso da expressão Meu Deus em todos os personagens da trama. No capítulo de ontem, em certos momentos, contei 6 “Meu Deus!” em uma cena. E depois de um tempo, até adivinhei a hora que iriam soltar a expressão, Sem contar as outras cenas. Foi um exagero que torna o texto interessante da novela em algo repetitivo e previsivel. Vale tanto para cenas na casa dos Tufão, quanto da Monalisa e até mesmo entre as peruas de Cadinho. Será que João Emanuel Carneiro não conhece outras expressões? Deus deve ficar maluco com tantos pedidos em uma novela só… É tiro e queda: praticamente sempre no final de uma frase, tem um meu Deus. Aí corta e a outra cena começa com um Meu Deus de outro personagem que encerra a mesma frase com outro meu Deus
Escrito por jamesakel@uol.com.br às 03h23 no dia 03 de outubro de 2012
Mafran Dutra poderia fazer show de humor na PRAIA DO FUTURO. Talento para comediante ele tem.Porque o que ele faz no artístico da Record é uma piada …..
Mafran Dutra, diretor do Comitê Artístico, não avalia este ano como turbulento para a Record. Na sua opinião, a emissora vai fechar 2012 com a grade completa de grandes realizações.
Na verdade, um pouco antes, disse “com uma programação dos sonhos”. Pensou melhor e consertou. Achou melhor assim.
Após afirmar, no ano passado, que a grade vespertina da Record seria transformada em laboratório de testes, Mafran Dutra foi questionado se mudou a sua opinião sobre o assunto.
A resposta foi: “Acho que estamos acreditando mais do que no passado. Estamos ousados”.
“Máscaras” se encerra com baixa audiência; confira desfechos
O desfecho da novela de Lauro César Muniz amargou a terceira colocação e teve o desempenho mais fraco de todos os finais de novelas da emissora desde “Metamorphoses” (2004).
Segundo índices prévios da Grande São Paulo, que podem sofrer oscilação para mais ou para menos, “Máscaras” se encerrou com média de 6 pontos. O SBT, nesta mesma faixa, teve 8 pontos e a Band, 3,5. A Globo, por sua vez, alcançou a liderança isolada com 25,5 pontos.
Comparativo:
Comparando o último capítulo de “Máscaras” com os outros desfechos exibidos pela Record, nota-se que o folhetim teve o pior número dos últimos 8 anos. Apenas “Metarmorphoses”, em 2004, chegou a índices menores, com apenas 2 pontos de média.

Desfechos:
“Máscaras” se encerrou com a morte de Martim Salles (Heitor Martinez), de Décio (Petrônio Gontijo) e Fausto (Carlos Bonow).
Martim, que estava no comando da Organização, foi destituído após um golpe e foi substituído por Novaes (Bemvindo Siqueira), que ordenou sua morte.
Décio, por sua vez, morreu em uma luta corporal com Martim. Ele cumpria ordens para dopar o vilão com uma seringa. Entretanto, em meio aos golpes, Martim levou vantagem e injetou uma alta dosagem de calmantes no médico. Morto, Décio foi arremessado contra um rio e teve seu corpo devorado por piranhas.
Por fim, Fausto morreu ao brincar mais uma vez de roleta russa. Ele, que sempre surpreendeu os outros com a sorte no gatilho, acabou perdendo a vida por ele.

A Organização, responsável pela extração do nióbio, foi praticamente desmontada e todos os integrantes da quadrilha foram presos. Desta forma, Eliza, que já não tinha mais nenhum débito com a Justiça, pode voltar à cena.
Otávio Benaro comprou a casa de Valéria (Bete Coelho) e a repassou para Maria (Miriam Freeland) e para o filho. Já Eliza, que na verdade se chamava Luiza, terminou a história ao lado do ex-fazendeiro.
Depoimento:

Assim que a última cena chegou ao fim, todos os atores se reuniram em frente ao cenário em uma despedida ao telespectador.
Última novela:
“Máscaras” foi a última novela da carreira de Lauro César Muniz. O autor tem revelado que dificilmente voltará a escrever mais um folhetim devido a sua idade avançada e aos desgastes que a rotina proporciona. “Não quero escrever tomando remédios” disse o roteirista, que tem 75 anos.
Ele revelou em entrevista recente que quer se dedicar apenas às minisséries e que deseja homenagear um grande compositor brasileiro – o qual não quis revelar o nome.
