
Aconteceu no ano passado, 2011, em Los Angeles, uma reunião entre dirigentes da Televisa que foram procurados pelo SBT, pedindo “arrego”, porque queriam remake de Carrossel e não tinham autorização pra isso.
A reunião tinha, de um lado, os dirigentes da Televisa e, de outro, Daniela Beyruti e Leon Abravanel.
Os mexicanos disseram que, para liberar o remake, queriam que o SBT colocasse no ar as novelas mexicanas dubladas em horário nobre.
Daniela Beyruti, numa crise nervosa, gritou com os mexicanos e disse que quem mandava no SBT era ela e esta condição ela não aceitava.
Os mexicanos ficaram assustados, pois não imaginavam que uma jovem tão contida tivesse uma reação daquelas.
Afinal, quando estava junto ao pai, ela nunca abriu a boca pra nada, mas quando teve chance de negociar pela primeira vez sozinha, deu um show digno de casos de família.
Com o fracasso da reunião, os mexicanos não tiveram dúvidas.
Telefonaram de imediato a Silvio e colocaram que, se as condições não fossem aceitas, não só não autorizariam a novela Carrossel, como também não renovariam mais o Chaves e entregariam para a Record.
Silvio aceitou pessoalmente o acordo e o máximo que conseguiu foi evitar as novelas dubladas no horário nobre, mas colocando-as em faixa da tarde, onde donas de casa são as fãs fieis.
Silvio determinou a Daniela que fizesse tudo de acordo com o desejo dos mexicanos, talvez com pensamento no rompimento de acordo do passado.
A grade do SBT, então, nem foi feita pelo departamento de programação do SBT, mas sim, pela Televisa, diretamente de uma suíte de hotel de Los Angeles.
Escrito por James Akel
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